domingo, 20 de março de 2011

Saia da zona de conforto

Um texto que me lembrei estes dias que quero compartilhar com vocês:

Um certo dia um mestre e seu discípulo em peregrinação pediram abrigo ao dono de uma humilde fazenda. A família era composta pelo casal, e três crianças. Eles foram bem recebidos e na hora da janta o dono da fazenda explicou que eles só tinham uma horta para subsistência e possuíam uma vaquinha que dava o leite que eles consumiam, e o pouco que sobrava vendiam na cidade, que utilizavam para comprar outros tipos de alimentos.

Pela manhã tomaram o café da manhã, agradeceram a hospitalidade e seguiram viagem, ao sair da fazenda num ponto mais afastado da casa estava a vaquinha, o mestre ao vê-la ordenou ao discípulo que a levasse e a jogasse no precipício que existia ali próximo. O discípulo argumentou, lembrando ao mestre que a vaquinha fornecia o leite para as crianças e que era o único bem da família. O mestre voltou a ordenar explicando que a família tinha outros bens só que ainda não tinham descoberto e que um dia ele entenderia. O discípulo então, triste e contrariado obedeceu as ordens do mestre, prometendo que um dia pediria perdão a família e tentaria reparar o seu feito.

Um tempo depois o discípulo com peso na consciência voltou a região procurando a fazenda onde tinham pedido hospedagem, chegando ao local encontrou uma fazenda moderna, com tratores e outra máquinas, uma casa grande e bonita, criação de animais, plantações enormes de várias culturas e vários empregados, o discípulo achou que tinha se perdido, perguntou então para um dos empregados sobre o dono da fazenda. Ao se verem se cumprimentaram e o então discípulo deu os parabéns e perguntou o que tinha acontecido.

O dono da fazenda explicou que mais tarde naquele dia sentiu falta da vaquinha, procurou-a até encontrá-la morta no precipício, o discípulo engoliu em seco. O dono da fazenda explicou que naquele momento ficou sem saber o que fazer, como sustentar a família, foi então que percebeu que poderia vender a madeira de um mato que cobria boa parte da fazenda, com o dinheiro da madeira comprou sementes e equipamentos aumentando o número de plantações, fechando contrato de fornecimento de hortaliças com o comércio da cidade, com dinheiro sobrando teve medo de deixar em casa e abriu uma conta no banco, o banqueiro seu conhecido e amigo sabendo do seu progresso ofereceu um empréstimo agrícola, vendo uma nova oportunidade aceitou.

Moral da história:
  • saia da zona de conforto
  • olhe ao seu redor, veja e preste atenção nas oportunidades
  • não pare no tempo, se atualize
Fonte: não tenho certeza mas acho que é do Paulo Coelho.

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